Por volta das 04(quatro) horas da manhã, os policiais que atuavam nas guaritas da Penitenciária, perceberam que os detentos estavam fazendo um buraco na parede do pátio do pavilhão 02(dois), e que uma Tereza, (tipo de corda confeccionada pelos presos) já estava do lado de fora do pavilhão. Os Agentes Penitenciários foram comunicados e a tentativa de fuga foi abortada.
Com todos os presos fora das celas, começou uma rebelião. Colchões foram queimados e grades de celas foram arrancadas. Os agentes penitenciários dirigiram se ao pavilhão, acompanhados pelo vice-diretor, Rubian Rocha, o qual iniciou a negociação. Os presos comunicaram que um apenado já tinha sido morto e decapitado e outros já estavam marcados para morrer. Então a direção do presídio autorizou a entrada do GOE/RN (Grupo de Operações Especiais do Sistema Penitenciário), para conter a rebelião. Os agentes usaram bombas de gás e munições não-letais. Os presos foram dominados e conduzidos ao pátio do pavilhão e a rebelião foi contida. O Batalhão de Choque da Polícia Militar também foi acionado, mas não houve necessidade de entrada no perímetro intero da Penitenciária, já que a rebelião foi controlada antes da chegada do Pelotão.
Ao entrarem no Pavilhão, os agentes se depararam com um corpo decapitado, e com vísceras expostas. Tratava-se do corpo do apenado conhecido como Bode Zé, que cumpria pena por homicídios e tráfico. O fígado do apenado estava dependurado em uma grade, os dedos das mãos decepados e amarrados com cordões e pregados nas paredes do pavilhão, O coração foi arremessado para fora do pavilhão e suas costelas foram arrancadas. O ITEP (Instituto Técnico de Polícia) foi acionado, assim como os bombeiros e o SAMU.
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